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Brasil não pode abrir mão da energia hídrica, defende ABRAPCH em evento


Alessandra Torres, presidente da ABRAPCH


A presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (ABRAPCH), Alessandra Torres de Carvalho, destacou a importância da energia hídrica para o Brasil durante a abertura da VII Conferência Nacional de PCHs e CGHs. no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília..

“O Brasil possui um enorme potencial de energia hídrica e nenhum país renunciaria a essa oportunidade. No topo da matriz energética renovável, o país tem o desafio de equilibrar a abundância de recursos naturais e as necessidades do sistema elétrico”, afirmou Alessandra.

Ela ressaltou que não existe fonte de energia mais renovável e economicamente eficiente do que a energia hídrica. “É uma fonte que dura mais de um século gerando energia, com o menor custo final de operação e manutenção do setor elétrico”, disse.


Programa de Estado


A líder da ABRAPCH defendeu a reinserção imediata de novas hidrelétricas – com e sem reservatórios –, usinas reversíveis, PCHs e CGHs na matriz elétrica brasileira. “Seguimos propondo um amplo programa de Estado de desenvolvimento das pequenas hidrelétricas que tenha adoções de medidas que as viabilizem e valorizem seus atributos, e corrijam as distorções atuais de mercado”, destacou.


“As hidrelétricas são a espinha dorsal do setor elétrico. Promovem a segurança energética, hídrica e alimentar”, completou.


O vice-presidente da ABRAPCH, Ademar Cury da Silva, abordou a necessidade de diversificar a matriz energética brasileira para suprir a intermitência das fontes renováveis como a solar. “As melhores soluções para isso seriam as hidrelétricas ou as térmicas, mas estas últimas vão contra a descarbonização. Defendemos a rápida reinserção das hidrelétricas. As PCHs podem ser as primeiras nesse processo”, comentou.


Propostas para o setor elétrico


O presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia e do Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), Mário Menel, apresentou uma agenda com 28 propostas para o setor elétrico a serem cumpridas nos próximos cinco anos.


“Introduzimos a parte de transição energética na agenda. Propusemos a redução dos encargos e subsídios, que tem nos levado a uma situação difícil”, pontuou.

Menel defendeu a precificação dos atributos das fontes hídricas e o uso das PCHs como complemento a outras fontes de energia renovável.


A VII Conferência Nacional de PCHs e CGHs encerra hoje, com debates sobre os principais desafios e oportunidades para o setor. O encontro reúne mais de 800 participantes.

 

 

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