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Gire o caixa da sua PCH agora com o Pré-Pagamento da Tria Energia

  • Foto do escritor: Milton Wells
    Milton Wells
  • há 7 dias
  • 3 min de leitura

Heloy Rudge



O produto "Pré-Pagamento", que permite às PCHs antecipar o recebimento por vendas de energia nos mercados livre e regulado de forma ágil e desburocratizada, é o carro-chefe da Tria Energia (SP).  Controlada da Pátria Investimentos, com pouco mais de um ano de atividades, a empresa conta com mais de 300 clientes e fechou o ano passado comais de 1.000 MW comercializados e receita de cerca de R$ 800 milhões.

Segundo Heloy Rudge, sócio fundador e diretor-executivo da empresa, o Pré-Pagamento da Tria se assemelha a uma negociação de venda de energia, utilizando a mesma base contratual amplamente conhecida pelas usinas. A PCH vende sua energia de curto, médio ou longo prazo e recebe o valor total de forma antecipada, com um desconto. "É um processo extremamente simples, sem as burocracias típicas dos bancos", afirma Rudge, ressaltando que o prazo entre o primeiro contato e o desembolso do capital pela Tria pode ser de poucas semanas.

Diferenciais

Em palestra sobre Soluções alternativas de capital para usinas hidrelétricas durante a 8ª Conferência Nacional de PCHs, em 19 de março, em Brasília, Rudge afirmou que um dos diferenciais da Tria é a transparência nos custos. “Não há taxas adicionais na operação, dado que o único custo para a usina é o desconto no preço de mercado da energia, que embute uma taxa de juros”.

Quanto ao limite de antecipação, a Tria geralmente trabalha com até 80% da garantia física da usina. No entanto, Rudge ressalta que "há casos específicos em que conseguimos comprar energia acima disso, a depender da análise financeira, do histórico de geração da usina e das garantias a serem apresentadas". A empresa atende contratos de todos os prazos, desde poucos meses até mais de cinco anos.

Um ponto crucial para as PCHs é a volatilidade do preço da energia. Rudge destaca que a antecipação de recebíveis dentro da garantia física oferece um benefício importante: a "trava" no preço da energia. "A PCH garante que sua energia será vendida naquele preço combinado e pago antecipadamente, independente da volatilidade do mercado, e permite que sejam aproveitadas as altas nos preços do ACL", explica o empresário.

Garantia

Para serem elegíveis ao Pré-Pagamento, Rudge explica que as PCHs precisam dispor de energia além de sua garantia física e estar em operação ou em fase avançada de construção. Usinas de geração distribuída não se qualificam para essa modalidade.

Rudge elenca os principais benefícios da antecipação de recebíveis da Tria em comparação com outras formas de financiamento: flexibilidade na estrutura e termos da operação, garantias não financeiras, geralmente relacionadas ao montante de energia, solução para necessidades de compra e venda de energia, agilidade na aprovação , estimado em cerca de duas semanas, e otimização da estrutura de capital e tributária. Isso porque  a operação é contabilizada como antecipação de recebíveis e não como empréstimo bancário, completa.

Valor à vista

Sobre como o pré-pagamento da energia vendida influencia as condições da antecipação, Rudge esclarece que o pré-pagamento está intrínseco à operação. "A usina vende a energia e, ao invés de receber mês a mês como seria o tradicional, recebe o valor à vista com um desconto", detalha.

Para ilustrar a aplicação do Pré-Pagamento, Rudge cita dois estudos de caso: uma PCH no Rio Grande do Sul, que antecipou a operação em cinco meses ao vender energia futura para a Tria, utilizando como garantia a sobra de garantia física, e outra PCH em Minas Gerais que utilizou o pré-pagamento para levantar capital para a aquisição de outra usina, oferecendo como garantia o registro antecipado da garantia física por um período adicional.

“Nos dois casos, a garantia apresentada à Tria foi o registro antecipado da garantia física da usina por um período adicional em relação ao período original e cinco anos”, relata Rudge.

 

 
 
 

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