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Presidente do SINGTD de MG defende a valorização da fonte hídrica

  • revistahydrobrasil
  • 5 de mar.
  • 2 min de leitura

Augusto Machado


Presidente do SINGTD de MG defende a valorização da fonte hídrica

 

Trabalhar na função de coordenador-geral do Ministério de Minas e Energia (MME), de 2003 a 2007, proporcionou a Augusto Machado uma perspectiva única sobre a energia hidrelétrica como fonte global de eletricidade.

Como presidente do Sindicato das Empresas de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia de Minas Gerais (SINGTD), Machado defende a necessidade de o setor elétrico nacional valorizar a real importância da fonte hídrica para a segurança energética, além  de criar condições para a implantação de novas usinas.

 “Somos um país com um potencial renovável de geração elétrica incrível – solar, eólico, biomassa e hidrelétrico –, mas ao demonizarmos as hidrelétricas, estamos, indiretamente, incentivando a geração de energia a partir de combustíveis fósseis”, afirma.

Gestão

Em junho, Augusto Machado completa um ano à frente do Sindicato, com uma gestão que tem sido marcada por um trabalho intenso, com foco na ampliação da representatividade da entidade em um dos estados com maior tradição no setor energético do país.

Fundado em 31 de maio de 2012, o SINGTD tem como objetivo fortalecer as empresas do segmento de energia em Minas Gerais. Atualmente, a entidade conta com 86 empresas associadas, que atuam nas áreas de geração, comercialização, transmissão e distribuição de energia, além de empresas de consultoria e fornecedoras do setor.

 Machado assumiu o mandato em 3 de junho de 2024, com um período de gestão de quatro anos. Sua experiência no ramo energético, incluindo passagens pelo MME, tem sido fundamental para o desenvolvimento de um trabalho focado na defesa dos interesses das empresas associadas e no fortalecimento do segmento em Minas Gerais.

 ‘’O SINGTD tem se preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor elétrico em Minas Gerais, com atuação junto a órgãos reguladores e governos ”,  afirma o executivo.

Sobre a transição energética em curso, Machado garante que essa mudança traz consigo uma série de desafios. Entre esses a necessidade de modernização da infraestrutura, a integração de novas fontes de energia renovável e a adaptação às mudanças regulatórias. Ao mesmo tempo, oferece oportunidades únicas, tais  como: o desenvolvimento de novas tecnologias, a criação de empregos e a promoção de um futuro mais limpo e sustentável, acrescenta ele.

 

UHEs geram a maior parte da energia de MG

 

De acordo com a Agência Nacional Energia Elétrica (Aneel), Minas Gerais possui 23,6 GW de potência instalada, assim dividida: 12,6 GW de hidrelétricas (53,19%); 7,2 GW solar fotovoltaica (30,40%); 2,9 GW de termelétricas (12,46%); 771 MW de PCHs (3,26%), 164 MW de CGHs (0,69%) e 156 kW de eólicas (0,00%). Em torno de 72% das termelétricas de Minas são de biomassa.

 

 
 
 

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