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“Vivemos um processo de demonização inaceitável da fonte hídrica e desejamos desmistificar essa tendência”, diz Alessandra Torres


 

Entidade deverá organizar movimento envolvendo entidades do setor com o objetivo de demonstrar os usos múltiplos das UHEs e a importância do armazenamento de água para a sociedade


Eleita para novo mandato à frente da ABRAPCH ( março de 2024/março de 2027), Alessandra Torres, entre outras metas, pretende  organizar  um movimento, envolvendo as entidades do setor com o objetivo de defender as hidrelétricas e de mostrar " o verdadeiro  papel da fonte hídrica” perante o Executivo, o Legislativo e à sociedade. “Vivemos um processo de  demonização inaceitável da fonte hídrica e desejamos desmistificar essa tendência com fatos.  É necessário defender a construção de hidrelétricas com reservatório para garantir a sustentabilidade do sistema elétrico. Sem hidrelétricas vai faltar energia, essa é a realidade”, afirma Alessandra nesta entrevista à Hydro Brasil.

 

Quais as metas deste novo mandato na presidência da ABRAPCH?

É um desejo meu de criar um grupo de trabalho  com entidades do setor e outras para defender as hidrelétricas e seus benefícios  para chegar ao Congresso Nacional com esse propósito. Precisamos comunicar melhor à sociedade e para o próprio Executivo e o Legislativo, de uma forma ampla, o papel das hidrelétricas no sistema. Começo este novo mandato com o objetivo de criar um movimento em defesa das hidrelétricas que precisam ser reativadas no planejamento do sistema, a começar por novos projetos. Nesse sentido, vamos convidar as entidades do setor para, juntos, iniciarmos esse movimento.

Quais as inovações da nova diretoria para o triênio 2024-2027?

Com a mudança do estatuto da entidade, o mandato dos diretores passou a ser de três anos sem recondução.  O que se trata de uma medida salutar e importante para permitir o ingresso de novas lideranças e de novas ideias.  Criamos também novas diretorias para manter a entidade em linha com as novas tecnologias e as mudanças que vem ocorrendo no mundo da energia e da transição energética.  Uma das novas diretorias é de Hidrogênio, a cargo do especialista Fábio Saldanha, diretor de novos negócios do Grupo Migratio. Trata-se de um profissional engajado e conhecedor desse assunto, sobretudo na vertente que trata da produção do hidrogênio verde a partir da fonte hídrica.   Hoje nos deparamos com muita informação sobre a produção de hidrogênio verde a partir de solar e eólica, mas esquecem da fonte hídrica a qual gerou uma série de projetos em todo o mundo e que, no Brasil, tem o seu maior exemplo na UHE Itumbiara, do grupo Eletrobras, que desde 2021 produz o combustível pelo processo de eletrólise, com o uso de energia hídrica e fotovoltaica.  O hidrogênio verde precisa de uma base firme para o eletrolisador. Por isso, é fundamental produzir hidrogênio verde a partir da fonte hídrica. Vem também para a diretoria a consultora Ivonice Campos que foi a primeira presidente da Abbeólica que possui conhecimento vasto em renováveis. Jorge Ribeiro, da Sultec, é outro diretor que vai assumir a diretoria de CGH. Um dos grupos que vamos criar também é sobre reservatórios, barragens e usinas reversíveis, com a presença da  Abrage, a CBDB, a ANE (Academia Nacional de Engenharia).

Como a ABRAPCH pretende tratar esse processo de demonização da fonte hídrica que vem ocorrendo há bastante tempo no país, enquanto que  outros países, também beneficiados pela fonte, vem investindo em UHEs e PCHs?

Vamos encorpar a entidade com a chegada de novos diretores para aprofundar o debate e defender a fonte hídrica.  Vivemos um processo de  demonização inaceitável da fonte hídrica e desejamos desmistificar essa tendência com fatos.  É necessário defender a construção de hidrelétricas com reservatório para garantir a sustentabilidade do sistema elétrico. Sem hidrelétricas vai faltar energia, essa é a realidade. É necessário defender a construção dede hidrelétricas com reservatório para garantir a sustentabilidade do sistema elétrico. Sem hidrelétricas vai faltar energia, essa é a realidade. É necessário defender a construção de hidrelétricas com reservatório para garantir a sustentabilidade do sistema elétrico. Apesar do aumento na participação de outras fontes na matriz elétrica brasileira, principalmente das eólicas, sem hidrelétrica, vai faltar energia. 


LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DE JUNHO DE HYDRO BRASIL QUE VOCÊ PODE ACESSAR PELO E-MAIL mwells.hydrobrasil@gmail.com

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